sábado, 6 de novembro de 2010

O Julgamento - Capítulo Seis

O Julgamento

Capítulo Seis

Bruno foi correndo até o hotel o mais rápido que pode e fechou a conta na portaria. Foi até seu quarto fez as malas correndo que nem teve tempo para se sentir feliz por Manuela não estar no quarto. Entrou no elevador apertou o botão do térreo e assim que as portas se abriram ele saiu parou por um instante e pensou: “Me livrei daquela garota doida!”.

Mas ele tinha se felicitado cedo demais, quando saiu do Hall de entrada do hotel viu Manuela com uma camiseta branca com estampa de flores um short bem curto e uma bolsa e em suas mãos estavam duas passagem de avião.

– Você está correndo tanto que esqueceu sua passagem de avião e esqueceu-se de remarcar ela para hoje! – disse Manuela.
– É mesmo, esqueci! – disse Bruno.
– Já que eu sou precavida eu remarquei a sua passagem para hoje troquei a sua passagem de primeira classe por duas de classe econômica.
– O que? Você não vai!
– Você tem é que me agradecer! – disse Manuela.
– Como você mudou a passagem que estava no meu nome?
– Isso não vem ao caso! – disse Manuela.
– Está bem dessa vez eu deixo passar!
– Fala a verdade você me deseja! – falou Manuela
– Não provoca se não eu mudo de idéia! – disse Bruno.
– Está bem vamos logo! – disse Manuela.

No Brasil...

– Já que o seu marido só volta semana que vem, nós podemos dormir até tarde que tal? – disse Alencar.
– Adoro quando você fala assim! – disse Débora.
– Eu sei disso! – disse Alencar.
– Mas e a empresa? – disse Débora.
– Hoje ela vai abrir mais tarde.

Alencar e Débora dormiram até tarde literalmente. Já eram umas 3 horas da tarde e o vôo de Bruno chegara no Brasil.

– Escute aqui Manuela é melhor Você não me seguir!
– Está bem Bruno sua mulher não deve saber que você tem uma amante.
– Eu não tenho uma amante!
– Por enquanto!

Bruno saiu do Aeroporto e chegou em casa em uns 30 minutos. Nesse momento Alencar estava andando pela casa de Débora enrolado num lençol. O barulho do portão foi ouvido e Alencar perguntou a Débora:
– Linda você ta esperando alguém?
– Não! – disse Débora dando um pulo da cama.
– É o meu marido! – Gritou Débora.
– Débora! Amor! – gritou bruno.
– Se esconde! – disse Débora.
– Aonde?
– Vai pra debaixo da cama!
– O que?
– Vai logo! – disse Débora.

Alencar se enfiou debaixo da cama de Débora e pensou: “Parece que estou numa daquelas histórias de amante que passam na TV!”

– Oi amor! – disse Bruno.
– Oi querido! – disse Débora.

E Alencar teve que ficar ali debaixo da cama escutando a conversa de Débora com seu marido... Assim que Bruno saiu de casa para ir visitar o Paulo, Alencar saiu de debaixo da cama se vestiu deu um beijo em Débora e foi embora para sua casa.

Débora foi ao dentista (e desta vez era verdade e não uma mentira para sair com o Alencar). Alencar a ligou para ter uma “DR”...

– Débora eu não quero ficar passando por esse papelão para ficar com você! – disse Alencar pelo telefone.
– Alencar eu estou no dentista e é quase a minha vez tenho que desligar!
– Débora eu não quero adiar está conversa!
– Vai ter que adiar! Agora é a minha vez!

Ao chegar em casa Alencar se sentia péssimo por ter feito o que fez. Ter se escondido debaixo de uma cama por causa do marido da mulher que ama que diz que o seu casamento está acabando, mas na verdade nunca termina esse casamento.

Após ter ido visitar Paulo voltou a casa e encontrou uma carta jogada no chão ao abrir a carta ela estava cheia de letras cortadas de revistas e jornais coladas de uma forma que a mensagem que formava era:

Você tem certeza se sua mulher lhe é fiel?

Aquela mensagem abalara Bruno parecia ter feito um imenso buraco dentro dele e esse buraco o engolira ele estava começando a ligar os pontos e para confirmar as suas dúvidas ele contratou um detetive particular para seguir sua mulher e tirar fotos desse suposto amante.

Ele foi correndo até o escritório de Paulo e nesse caminho passou em frente do escritório de Alencar, logo avistou Luzia que o parou e perguntou:

– O senhor recebeu a carta? – disse Luzia.
– O que você sabe sobre a carta? – perguntou Bruno vermelho de raiva.
– Foi o senhor Alencar que pediu para entregar em seu endereço.
– Diga ao senhor Alencar que eu estou entrando no escritório dele! – disse Bruno energicamente.
– Alencar o que você sabe sobre a minha mulher ter um amante?

Autor: André

É pessoal como o Alencar vai se sair dessa? Bjs! :D

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