sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Julgamento - Capítulo Onze

O Julgamento

Capítulo Onze

O dia do julgamento estava ficando próximo, Bruno e Manuela chegaram ao Brasil e foram “presos” Bruno foi interrogado novamente assim como Manuela...
– Então o “senhor inocente” tentou fugir do país? –– disse Sofia com ironia.
– Não eu só entrei no avião pra tirar umas férias na Rússia. – disse Bruno também com ironia.
– Bem, você sabe que a sua tentativa de fuga só piora a sua situação não é?
– O que você faria no meu lugar? Minha empresa está falindo, não tenho dinheiro para um bom advogado, sou um dos principais acusados, enquanto que Alencar só está melhorando de vida e se tornando influente. – disse Bruno.
– Mesmo assim você continua errado! – disse Sofia.
– Eu sei.
– Você está sendo acusado de homicídio, tentar fugir do país foi à pior opção! – disse Sofia tentando fazer Bruno se arrepender.
– Você tem certeza de que essa decisão foi tomada por você? – perguntou Sofia.
– O que você quer dizer? – perguntou Bruno, que na verdade já sabia o que Sofia queria dizer.
– Você me entendeu! Essa decisão foi sua ou de Manuela?
– Minha é claro! – disse Bruno incerto.
– Tem convicção disso?
– Não sei. –– disse Bruno.

Bruno se retirou da sala de interrogatório e era a vez de Manuela ser interrogada. Um dos peritos “de Sofia” informou a ela sobre o que descobriram na cena do crime. Manuela entrou na sala com sua atitude prepotente, o tipo de atitude que ela tem perto de Sofia o que para ela é o inimigo, é uma ameaça.

– Como vai Sofia? – perguntou Manuela com ironia.
– Muito bem! Não sou eu quem está sendo acusada de um crime. – disse Sofia sorrindo.
– Sofia deixa que essa eu interrogo! Você não pode deixar motivos pessoais, ou quase, interferirem no seu trabalho. – disse o colega de trabalho de Sofia.
– Oi lindinho! – disse Manuela.
– É melhor que Você não deixe que motivos pessoais interfiram no seu trabalho! – disse Sofia se retirando da sala de interrogatório.

– Vai me dizer qual o seu nome agora? – perguntou Manuela.
– Meu nome é Rogério. – disse o parceiro de Sofia.
– Hum...Meu nome é Manuela. Muito prazer! – disse Manuela com ironia.
– Você influenciou Bruno a sair do país?
– Sim. – disse Manuela.
– Você se envergonha disso? – perguntou Rogério.
– Depende, você gosta de garotas malvadas? – disse Manuela mordendo os lábios.
– Você não vai abrir o jogo tão cedo não é? – perguntou Rogério.
– Posso fazer coisas mais interessantes. – disse Manuela.

Alencar ao sair de seu trabalho estava exausto e já estava ficando assustado com Luzia o observando durante todo o dia. Antes que pudesse apertar o botão da chave que abre o seu carro uma mulher estava atrás dele...

– Olá Alencar, que tal irmos jantar?
– Adoro comida chinesa.

Assim que ele se virou percebeu quem era.

– Claro! Luzia. – disse Alencar.

Luzia e Alencar foram até o restaurante mais próximo e assim que comeram começaram a conversar...

– Você é mesmo culpado Alencar? – perguntou Luzia.
– Claro que não! – disse Alencar.
– Que tipo de pergunta é essa? – disse Alencar.
– Desculpe é que eu queria saber. – disse Luzia.
– Está tudo bem. Eu percebi que você andou me observando na empresa. – disse Alencar.
– Você está enganado Alencar. – disse Luzia.
– Com licença, mas eu vou ao banheiro. – disse Luzia.

Ao chegar ao banheiro Luzia telefonou para o primeiro número da discagem rápida e disse:

– Veja se consegue algumas fotos! Elas podem ser úteis.
– Ele abriu o bico? – disse a pessoa do outro lado da ligação.
– Não! Por enquanto. – disse Luzia.

Ao fim do jantar Alencar levou Luzia em casa, foi até a sua casa e dormiu tentando esquecer que no dia seguinte começaria o seu julgamento. Mas era inútil assim que ele acordou no outro dia teve que se arrumar para ir ao tribunal.

Bruno passou a noite na cadeia e teve que lutar com uns 5 ou 7 brutamontes e venceu a maioria o que o fez conseguir “dormir” sem correr “riscos”. Bruno saiu da cadeia para ir à audiência assim como Manuela que serviria de testemunha...

Paah! Paah! Paah!

Era o som de três marteladas do juiz o que indicava que a audiência começaria, Alencar pagou um dos melhores advogados do Rio de Janeiro, e Bruno estava sendo defendido por um advogado indicado pelo governo. Manuela estava com aquela expressão de deboche e descaso, como sempre, e estava sentada bem na primeira fileira do banco que ficava atrás de Bruno. E Luzia se encontrava no último banco do tribunal. Paulo estava no banco que se situava atrás de Alencar.

– Ordem no tribunal! – gritou o juiz.

Promotor pode começar as acusações.
– Os réis Alencar Gomes da Cunha e Bruno de Almeida estão sendo acusados de homicídio.


Autor: André
O Julgamento começou :o

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